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Febre: resposta do corpo a infecções e inflamações.

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O que é Febre

A febre é uma resposta comum do corpo que muitas vezes provoca preocupação, mas você sabia que ela desempenha um papel crucial na defesa do organismo? Embora a febre possa ser desconfortável e alarmante, entender sua natureza e suas causas pode ajudar a lidar melhor com essa condição. Neste artigo, vamos explorar a febre de forma abrangente, discutindo suas características, causas, mecanismos, tratamento e muito mais.

Neste artigo, você aprenderá sobre o que é a febre, como ela se manifesta, suas causas, os mecanismos que a desencadeiam e quando é necessário procurar ajuda médica. Compreender esses aspectos é fundamental para saber como agir diante de um quadro febril, tanto em adultos quanto em crianças. Afinal, a febre é uma resposta do corpo que, embora muitas vezes cause preocupação, também é um sinal de que o sistema imunológico está trabalhando.

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O que caracteriza a febre e como ela se manifesta?

A febre é definida como um aumento temporário na temperatura do corpo, geralmente em resposta a uma infecção ou outra condição médica. A temperatura normal do corpo humano varia entre 36,1°C e 37,2°C. A febre é geralmente considerada quando a temperatura atinge 38°C ou mais. Esse aumento é um sinal de que o corpo está lutando contra uma infecção, inflamação ou outra condição adversa.

Os sintomas da febre podem variar de acordo com a causa subjacente, mas comumente incluem calafrios, sudorese, dor de cabeça, fadiga, e dores no corpo. Em crianças, a febre pode se manifestar de maneira diferente, com irritabilidade e choro excessivo. É importante observar que a febre, em si, não é uma doença, mas sim um sintoma de que algo pode estar errado no corpo.

Além dos sintomas físicos, a febre pode afetar o estado emocional e psicológico do indivíduo, provocando ansiedade e desconforto. Muitas vezes, a febre é acompanhada por outros sinais clínicos que podem ajudar a identificar a causa subjacente, como tosse, dor de garganta, diarreia ou erupções cutâneas.

Causas comuns de febre em adultos e crianças

A febre pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, sendo as infecções as causas mais comuns. Em adultos, infecções virais, como a gripe ou COVID-19, e infecções bacterianas, como pneumonia ou infecções do trato urinário, são frequentes. Outras condições que podem causar febre incluem doenças autoimunes, como artrite reumatoide, e reações a medicamentos.

Em crianças, as infecções virais são as causas mais comuns de febre, com resfriados e infecções de ouvido sendo frequentes. Vacinas também podem provocar febre como efeito colateral, o que é normalmente considerado uma reação normal e passageira. Além disso, doenças exantemáticas, como a varicela e o sarampo, podem manifestar febre elevada.

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Outras causas menos comuns de febre incluem câncer, trombose venosa profunda, e condições inflamatórias. É fundamental identificar a causa da febre para garantir o tratamento adequado, especialmente em casos em que a febre persiste ou é acompanhada de outros sintomas preocupantes.

Mecanismos do corpo que levam à febre

A febre é regulada pelo hipotálamo, uma região do cérebro responsável pela homeostase, que é o equilíbrio das funções corporais. Quando o corpo detecta uma infecção ou inflamação, substâncias chamadas pirogênios são liberadas. Esses pirogênios podem ser de origem exógena (como bactérias e vírus) ou endógena (produzidas pelo próprio organismo).

Esses pirogênios agem sobre o hipotálamo, elevando o ponto de referência da temperatura corporal. Em resposta, o corpo ativa mecanismos para aumentar a temperatura, como vasoconstrição da pele, que reduz a perda de calor, e aumento da taxa de metabolismo, que gera mais calor. Isso resulta na sensação de frio inicial, que muitas vezes é acompanhada por calafrios.

Além disso, a febre pode aumentar a eficiência do sistema imunológico, ajudando o corpo a combater infecções. As altas temperaturas podem inibir a replicação de patógenos e aumentar a atividade de células imunológicas, como os linfócitos. Portanto, a febre é uma resposta adaptativa que, em muitos casos, ajuda o corpo a superar infecções.

Sintomas associados: quando a febre deve preocupar?

Embora a febre seja, na maioria das vezes, inofensiva e autolimitada, existem situações em que ela pode indicar um problema de saúde mais sério. Sintomas associados à febre, como dor intensa, dificuldade para respirar, confusão mental, erupções cutâneas ou rigidez no pescoço, devem ser avaliados por um médico imediatamente. Esses sinais podem indicar infecções graves, como meningite ou septicemia.

Em crianças, a febre é uma preocupação especial, especialmente em bebês com menos de três meses. Qualquer febre em recém-nascidos deve ser tratada como uma emergência. Para crianças mais velhas, se a febre persistir por mais de três dias ou estiver acompanhada de sintomas como desidratação, dor abdominal intensa, ou vômitos persistentes, é importante buscar orientação médica.

Outros fatores a serem considerados incluem a duração da febre e a resposta aos tratamentos antitérmicos. Se a febre não responde a medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno, ou se aumenta de forma significativa, deve-se procurar atendimento médico. Monitorar a evolução da febre e os sintomas associados é essencial para determinar a necessidade de intervenção médica.

Como medir a temperatura corretamente: dicas práticas

Para medir a temperatura corporal de forma precisa, é importante escolher o método e o dispositivo adequados. Termômetros digitais são os mais recomendados, pois são rápidos e precisos. Existem diferentes tipos de termômetros, incluindo orais, retal, axilares e tympanic (no ouvido), cada um com suas particularidades.

  • Termômetro digital oral: Coloque sob a língua por cerca de 30 segundos. Ideal para adultos e crianças mais velhas.
  • Termômetro retal: Insira cuidadosamente no reto, ideal para bebês e crianças pequenas. Mantenha por cerca de 1 a 2 minutos.
  • Termômetro axilar: Coloque na axila e mantenha por cerca de 5 minutos. Pode ser menos preciso, mas é útil em alguns casos.
  • Termômetro tympanic: Coloque no ouvido, ideal para adultos e crianças maiores. Resultados são rápidos.

É importante seguir as instruções do fabricante para garantir a precisão na leitura. Além disso, evite medir a temperatura logo após a atividade física intensa, banhos quentes ou refeições, pois esses fatores podem alterá-la temporariamente. Um registro da temperatura ao longo do tempo pode ajudar a monitorar a evolução da febre e informar o médico sobre o quadro clínico.

Tratamentos caseiros e medicamentos para febre

 

O tratamento da febre pode variar de acordo com a causa subjacente, mas existem diversas opções para aliviar os sintomas. Medicamentos antitérmicos, como paracetamol e ibuprofeno, são frequentemente utilizados. Veja algumas opções:

Medicamentos Comuns:

  • Paracetamol (Tylenol)
    • Posologia: Adultos: 500 mg a 1 g a cada 4-6 horas, max. 4 g/dia; crianças: 15 mg/kg a cada 6-8 horas.
    • Via: Oral
    • Duração: Uso conforme necessário, não exceder 3 dias sem orientação médica.
    • Precauções: Evitar em casos de doença hepática grave.
    • Efeitos colaterais: Raros, mas podem incluir reações alérgicas.
  • Ibuprofeno (Advil, Advil)
    • Posologia: Adultos: 200-400 mg a cada 4-6 horas, max. 1200 mg/dia; crianças: 10 mg/kg a cada 6-8 horas.
    • Via: Oral
    • Duração: Uso conforme necessário, não exceder 3 dias sem orientação médica.
    • Precauções: Evitar em casos de úlceras gástricas ou insuficiência renal.
    • Efeitos colaterais: Dor de estômago, náuseas.

Tratamentos Caseiros:

  • Hidratação: Beber bastante água, chás ou caldos para evitar desidratação.
  • Compressas frias: Aplicar compressas úmidas na testa e nas axilas para ajudar a reduzir a temperatura.
  • Banho morno: Um banho morno pode ajudar a aliviar a febre sem causar choque térmico.

Além do tratamento farmacológico e caseiro, é importante cuidar do ambiente, mantendo a pessoa confortável, com roupas leves e em um local fresco. Monitorar a temperatura regularmente e observar o surgimento de novos sintomas são passos essenciais para garantir a saúde do indivíduo.

A febre como resposta do sistema imunológico

A febre é uma resposta fisiológica importante que indica que o sistema imunológico está ativo. Ao elevar a temperatura corporal, o organismo cria um ambiente menos favorável para a proliferação de patógenos, como vírus e bactérias. Essa resposta é parte do mecanismo de defesa natural do corpo, conhecido como resposta inflamatória.

Estudos demonstram que a febre pode aumentar a atividade das células imunológicas, como os linfócitos e macrófagos, que desempenham papéis cruciais na luta contra infecções. Além disso, as altas temperaturas podem inibir a replicação viral e bacteriana, contribuindo para a recuperação do organismo.

Embora a febre tenha benefícios, é fundamental encontrar um equilíbrio. Febres muito altas, especialmente acima de 39,4°C, podem ser perigosas e devem ser tratadas para evitar complicações. Portanto, enquanto a febre é uma aliada na defesa do corpo, cuidados adequados são necessários para garantir que não se torne uma ameaça à saúde.

Febre em diferentes faixas etárias: o que considerar?

A febre pode se manifestar de maneiras diferentes em adultos, crianças e idosos, e cada faixa etária requer atenção específica. Em adultos, a febre é frequentemente um sinal de infecção e, na maioria dos casos, não apresenta riscos significativos. No entanto, a persistência da febre ou a presença de outros sintomas deve ser avaliada por um médico.

Em crianças, a febre é uma ocorrência comum e geralmente está associada a infecções virais. É importante monitorar a temperatura e observar o comportamento da criança. Febres altas em crianças podem provocar convulsões febris, embora isso seja raro. Para bebês com menos de três meses, qualquer febre deve ser considerada uma emergência.

Nos idosos, a febre pode não ser tão evidente, pois a resposta imunológica tende a ser menos pronunciada. Além disso, febres em idosos podem ser um sinal de infecções graves, como pneumonia ou infecções do trato urinário. Portanto, é crucial que os cuidadores e profissionais de saúde estejam atentos a alterações de temperatura e outros sinais clínicos nessa faixa etária.

Complicações possíveis de febre não tratada

Embora a febre em si não seja uma doença, a ausência de tratamento ou a falta de monitoramento adequado pode levar a complicações, especialmente em casos de febre alta ou prolongada. Uma complicação comum é a desidratação, que pode ocorrer se a febre for acompanhada de sudorese excessiva, vômitos ou diarreia.

Além disso, febres muito altas, acima de 41°C, podem causar danos ao sistema nervoso central, levando a convulsões e, em casos extremos, a danos cerebrais. Crianças, em particular, são mais suscetíveis a convulsões febris, que, apesar de geralmente não causarem danos permanentes, podem ser alarmantes para os pais.

Em adultos e idosos, a febre não tratada pode agravar condições subjacentes, como doenças cardíacas ou pulmonares, tornando-as mais difíceis de controlar. Portanto, é essencial estar atento à evolução da febre e buscar ajuda médica quando necessário para evitar complicações.

Quando procurar um médico: sinais de alerta na febre

É fundamental saber quando a febre exige avaliação médica. Em adultos, deve-se procurar atendimento se a febre ultrapassar 39,4°C e persistir por mais de três dias, ou se houver sintomas como dor intensa, dificuldade para respirar, confusão ou erupção cutânea inexplicável. Esses sinais podem indicar infecções graves ou outras condições médicas que necessitam de intervenção.

Para crianças, a regra é ainda mais rigorosa. Procure um médico imediatamente se a criança tiver menos de três meses e apresentar febre, ou se a febre for acompanhada de sintomas como irritabilidade extrema, recusa de alimentos, letargia, ou dificuldade para acordar. Além disso, febres que causam convulsões devem ser avaliadas por um profissional.

Nos idosos, qualquer febre deve ser considerada com cautela. A febre pode ser um sinal de infecção, que pode não se manifestar de forma típica. Procure atendimento médico se houver febre associada a confusão mental, dor intensa ou queda no estado geral. A avaliação precoce é crucial para garantir que complicações sejam evitadas e que o tratamento adequado seja iniciado.

Em resumo, a febre é uma resposta do corpo que, apesar de frequentemente alarmante, desempenha um papel fundamental na defesa imunológica. Compreender suas características, causas e quando procurar ajuda médica é essencial para garantir a saúde e o bem-estar. Lembre-se sempre de monitorar a temperatura e observar os sintomas associados.

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Como Atender Clientes com Imunidade Baixa: Suplementos e Cuidados

Orientações farmacêuticas para clientes imunocomprometidos.

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O que é Imunidade Baixa

Você já se perguntou por que algumas pessoas ficam doentes com frequência, enquanto outras parecem ter uma saúde inabalável? A resposta pode estar relacionada à imunidade baixa, um tema que gera curiosidade e preocupação. Imunidade baixa é um problema que pode afetar qualquer pessoa, em qualquer idade, e entender suas causas e consequências é fundamental para manter uma boa saúde.

Neste artigo, vamos explorar o que significa ter imunidade baixa no dia a dia, suas causas, sintomas e como diversos fatores, como alimentação, sono, estresse e exercícios físicos, influenciam a saúde imunológica. Além disso, discutiremos se os suplementos são realmente aliados ou vilões e quando é necessário procurar um médico. Prepare-se para uma jornada informativa que pode ajudar você a fortalecer seu sistema imunológico!

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O que significa ter imunidade baixa no dia a dia?

Ter imunidade baixa significa que o corpo possui dificuldades em combater infecções e doenças. Isso pode resultar em uma maior suscetibilidade a resfriados, gripes e outras infecções, que podem se tornar mais frequentes e prolongadas. Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, o corpo não consegue identificar e eliminar patógenos de forma eficiente, levando a um ciclo de enfermidades.

No cotidiano, as pessoas com imunidade baixa podem perceber que os sintomas de doenças comuns se intensificam e demoram mais para melhorar. Isso pode afetar sua qualidade de vida, tornando atividades simples, como ir ao trabalho ou praticar esportes, mais desafiadoras. Além disso, a imunidade baixa pode estar associada a condições crônicas, tornando a gestão da saúde ainda mais complexa.

É importante notar que a imunidade baixa não é uma condição permanente. Com as intervenções corretas, como mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico, é possível reverter essa situação e fortalecer o sistema imunológico, o que impacta diretamente na saúde geral.

Causas comuns da imunidade baixa em adultos e crianças

As causas da imunidade baixa podem variar entre adultos e crianças, mas algumas condições são comuns a ambos. Em adultos, estresse crônico, má alimentação, falta de sono e sedentarismo são os principais fatores que podem comprometer o sistema imunológico. O estresse, por exemplo, pode aumentar a produção de hormônios como o cortisol, que, em níveis elevados, pode inibir a função imune.

Nas crianças, a imunidade baixa pode ser relacionada a fatores genéticos, noites mal dormidas e dietas inadequadas. Além disso, a exposição excessiva a antibióticos na infância pode prejudicar a flora intestinal, comprometendo a capacidade do corpo de responder a infecções. Outra causa comum é a falta de vacinação, que é essencial para proteger a criança de doenças infecciosas.

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Além disso, doenças autoimunes e condições como diabetes e HIV também podem causar imunidade baixa em qualquer faixa etária. É fundamental identificar a causa subjacente para direcionar o tratamento adequado e melhorar a saúde imunológica.

Sintomas que indicam uma possível imunidade baixa

Os sintomas de imunidade baixa podem ser sutis, mas, com o tempo, tornam-se mais evidentes. Um dos primeiros sinais é a frequência aumentada de infecções, como gripes e resfriados. As pessoas com imunidade baixa podem perceber que ficam doentes mais de duas a três vezes por ano, o que é considerado acima do normal.

Além disso, a recuperação de doenças pode ser mais lenta. Quando uma pessoa com imunidade baixa contrai uma infecção, ela pode experimentar sintomas mais intensos e prolongados, como febre, fadiga extrema e dores musculares. Isso pode se traduzir em um ciclo de adoecimento que prejudica o dia a dia.

Outros sintomas a serem observados incluem cansaço persistente, perda de peso inexplicada, infecções recorrentes na pele e problemas gastrointestinais, como diarreia frequente. Se você notar esses sinais, é importante considerar uma avaliação médica para investigar as causas e implementar estratégias de fortalecimento da imunidade.

Como a alimentação influencia na sua imunidade

A alimentação desempenha um papel crucial na saúde imunológica. Nutrientes como vitaminas A, C e D, zinco e selênio são essenciais para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados por radicais livres, fortalecendo a defesa natural.

Uma dieta equilibrada que inclua uma variedade de alimentos integrais, como grãos integrais, proteínas magras, gorduras saudáveis e uma rica variedade de frutas e vegetais, é fundamental. Além disso, o consumo de probióticos, encontrados em iogurtes e alimentos fermentados, pode beneficiar a flora intestinal, que desempenha um papel importante na imunidade.

Por outro lado, dietas ricas em açúcares refinados e gorduras saturadas podem ter um efeito negativo sobre o sistema imunológico. O consumo excessivo de alimentos processados pode levar a inflamações no corpo, que prejudicam a capacidade de defesa do organismo. Portanto, uma alimentação saudável e balanceada é um dos pilares para manter a imunidade em níveis adequados.

Importância do sono para a saúde imunológica

O sono é um componente essencial para uma boa saúde imunológica. Durante o sono, o corpo realiza processos de reparação e regeneração que são fundamentais para a função do sistema imunológico. A falta de sono pode levar a um aumento dos níveis de cortisol, o que, por sua vez, pode comprometer a resposta imune do organismo.

Estudos mostram que pessoas que dormem menos de sete horas por noite estão mais suscetíveis a infecções, pois o corpo não tem tempo suficiente para produzir citocinas, proteínas que ajudam a combater infecções e inflamações. Além disso, a qualidade do sono também é importante; noites mal dormidas podem resultar em um sono não reparador, afetando o desempenho do sistema imunológico.

Portanto, é crucial adotar hábitos que promovam um sono saudável, como estabelecer uma rotina de sono, criar um ambiente propício ao descanso e evitar estimulantes, como cafeína, nas horas que antecedem o sono. Um sono adequado é, sem dúvida, um dos alicerces para fortalecer a imunidade.

Estresse e suas consequências na imunidade

O estresse crônico é um fator que pode impactar negativamente a imunidade. Quando uma pessoa está sob estresse constante, o corpo libera hormônios como o cortisol em quantidades elevadas, o que pode inibir a função do sistema imunológico. Isso ocorre porque o estresse ativa o sistema nervoso simpático, que, quando em constante alerta, pode prejudicar a resposta inflamatória necessária para combater infecções.

Além disso, o estresse pode levar a comportamentos que prejudicam a saúde, como alimentação inadequada, sedentarismo e insônia, criando um ciclo vicioso que agrava ainda mais a imunidade baixa. A combinação de estresse e estilo de vida não saudável pode tornar o organismo mais vulnerável a doenças e infecções.

Para combater o estresse, é essencial incorporar técnicas de relaxamento na rotina, como meditação, ioga e exercícios de respiração. Essas práticas ajudam a reduzir os níveis de cortisol e promovem um estado de bem-estar, contribuindo para a saúde imunológica.

Exercícios físicos e seu impacto na defesa do corpo

A prática regular de exercícios físicos é uma das melhores maneiras de fortalecer o sistema imunológico. O exercício aumenta a circulação sanguínea, o que ajuda na distribuição de células imunológicas por todo o corpo. Além disso, a atividade física regular promove a liberação de endorfinas, que melhoram o humor e reduzem o estresse, fatores que também influenciam a imunidade.

Estudos demonstram que pessoas que se exercitam regularmente têm menor risco de infecções respiratórias e outras doenças. A prática de atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e ciclismo, é especialmente benéfica, pois ajuda na manutenção de um peso saudável e melhora a função cardiovascular.

Entretanto, é importante encontrar um equilíbrio, já que o exercício excessivo e intenso pode ter o efeito oposto, comprometendo a imunidade. Portanto, recomenda-se a prática moderada de exercícios, aliada a dias de descanso, para garantir que o corpo tenha tempo suficiente para se recuperar e se fortalecer.

Suplementos: aliados ou vilões da imunidade?

O uso de suplementos para fortalecer a imunidade é um tema controverso. Alguns nutrientes, como a vitamina C, a vitamina D e o zinco, podem ser benéficos para o sistema imunológico, especialmente em pessoas com deficiências nutricionais. Contudo, é fundamental lembrar que a melhor forma de obter esses nutrientes é por meio de uma dieta equilibrada e rica em alimentos naturais.

Antes de iniciar qualquer suplementação, é importante consultar um profissional de saúde. O uso inadequado de suplementos pode levar a excessos, que podem ser prejudiciais. Por exemplo, altas doses de vitamina D podem causar toxicidade, enquanto o excesso de zinco pode interferir na absorção de outros minerais.

Em suma, os suplementos podem ser aliados quando utilizados de forma consciente e sob orientação profissional. Eles devem ser vistos como um complemento à alimentação e ao estilo de vida saudáveis, e não como substitutos.

Indicações e Orientações no balcão da Farmácia

 

 

É importante procurar um médico quando há suspeita de imunidade baixa, especialmente se você estiver apresentando sintomas persistentes ou recorrentes. Caso você tenha infecções frequentes, como resfriados a cada mês, ou se a recuperação de doenças estiver demorando mais do que o normal, esses são sinais claros de que deve buscar orientação médica.

Além disso, se você notar outros sintomas preocupantes, como perda de peso inexplicada, fadiga extrema e infecções severas, é essencial consultar um profissional. O médico pode solicitar exames para avaliar a função imunológica e investigar possíveis condições subjacentes que podem estar afetando a saúde.

Lembre-se de que a imunidade baixa pode ser um sintoma de doenças mais sérias, como doenças autoimunes ou infecções crônicas. Portanto, não hesite em buscar ajuda médica para garantir um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz.

Dicas práticas para fortalecer seu sistema imunológico

Fortalecer o sistema imunológico requer uma abordagem holística que envolva mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas dicas práticas para ajudar a manter a imunidade em alta:

  • Alimentação balanceada: Consuma uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras. Inclua alimentos ricos em antioxidantes e probióticos.
  • Sono de qualidade: Estabeleça uma rotina de sono, evite eletrônicos antes de dormir e busque criar um ambiente tranquilo e confortável.
  • Exercício regular: Pratique atividades físicas de forma consistente, buscando pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.
  • Gerenciamento do estresse: Incorpore técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, na sua rotina diária.
  • Hidratação: Beba bastante água para manter seu corpo hidratado e ajudar no funcionamento adequado do sistema imunológico.
  • Evitar tabacco e álcool em excesso: Essas substâncias podem prejudicar a função imunológica e afetar a saúde geral.

Por meio dessas práticas, é possível promover um sistema imunológico mais forte e saudável, contribuindo para uma vida mais plena e ativa.

Em resumo, a imunidade baixa é um problema que pode ser gerenciado com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico. Entender suas causas e sintomas é o primeiro passo para fortalecer seu sistema imunológico. A alimentação, o sono, o estresse e a prática de exercícios desempenham papéis cruciais nesse processo.

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REFERÊNCIAS

UpToDate
Pubmed
Manual MSD

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